O etnoturismo e de base comunitária é uma alternativa econômica sustentável que valoriza nossa cultura tradicional, preserva nosso ecossistema e fortalece nossa autonomia
Acreditamos que o turismo pode gerar renda e promover o etnodesenvolvimento de maneira sustentável, promovendo autonomia, valorização cultural e preservação ambiental dos ecossistemas. As pautas que orientam o trabalho incluem o respeito pela nossa cultura e o protagonismo do nosso povo na elaboração, gestão e avaliação do projeto. É também uma forma de promover a manutenção dos jovens nas comunidades e a ocupação das áreas mais centrais do nosso território.
No alto Riozinho o projeto piloto de turismo de base comunitária atende as aldeias Kubenkrankejnh e Kedjerekrã, localizadas em área de transição do cerrado para a floresta, uma região repleta de cachoeiras e incrível beleza natural. Por sua distância de qualquer centro urbano e a consequente dificuldade para o escoamento de produtos, estas comunidades são prioridade no desenvolvimento nas iniciativas de turismo. Realizaram-se diagnósticos participativos e seguimos Instrução Normativa 3/2015 da Funai que regulamenta a entrada de não-indígenas para visitação com fins turísticos nas Terras Indígenas, reconhecendo o potencial para geração de cadeias de valor dentro delas.